24 de junho de 2014
"De que cor é a sua alma?". Ele me perguntou, com aquele jeito dele de apertar os olhos quando faz perguntas importantes (e todas as suas perguntas são importantes). Depois, ele disse que a alma dele era vermelha como sangue.
Eu não lhe confessei de imediato, mas eu soube, pelo ritmo descompassado do meu coração, que era a cor da alma dele que corria há dias, em minhas veias.