terça-feira, 19 de agosto de 2014

| Pedro Sá |

05 de agosto de 2014






Meu querido amigo Marcos Cesário me levou hoje à poesia de Bartolomeu Campos de Queirós. Ao ler suas palavras, reafirmou-se dentro de mim a certeza de que a poesia vive sempre para além dos tipos e gêneros literários. Não importa se nasce por parágrafos ou estrofes. Quer esteja em verso ou em prosa, a palavra poética há de nos encantar sempre pela simplicidade de sua livre existência.

Não é preciso definir Bartolomeu Campos de Queirós como prosador ou poeta... Escritor infantil ou infanto-juvenil... O que realmente importa saber é que se trata de um verdadeiro escritor cujas palavras se revelam na alma:

“Sou frágil o suficiente para uma palavra me machucar, como sou forte o bastante para uma palavra me ressuscitar”.

É precisamente pela força de sua poética fragilidade, que o meu olhar se reconhece na poesia de Bartolomeu, como se reconhece em toda a palavra que sabe ferir e ressuscitar...