25 de novembro de 2014
Chove e penso em ti.
Penso em ti como penso sempre que chove, faz sol ou venta, pois sinto que tuas presenças e ausências são também manifestações do tempo.
Entre um pensamento e outro, percebo que de uma hora para outra o escuro da noite chegou no meio da tarde.
É sempre assim quando você não está.
Levanto de onde estive sentada toda tarde a pensar em ti e pego meu violão. Toco as duas últimas cordas, que vibram graves no escuro.
Meu violão toca o que eu penso, o que eu choro, o que eu canto em nosso amor.
Meu amor, eu e meu violão pensamos em ti.