terça-feira, 3 de março de 2015

| Iris de Guimarães |


| 17 de fevereiro de 2015 | 


Não sei escrever saudade




Pensei em escrever no verso daquela fotografia do teu rosto, que trago sempre comigo num livro muito bem amado, o trecho de uma poesia que falasse sobre o quanto estive sentindo a tua falta. 

Mas enquanto pensava nos versos que escreveria, a campainha tocou, breve e decidida, me causando um susto de felicidade. 

Era tua aquela chegada. 


Guardei às pressas a fotografia  dentro do livro e desisti dos versos. 


Ao abrir a porta, eu não saberia mais como se escreve essa palavra, saudade.